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Dieta mediterrânea diminui 30% risco de derrames e infartos

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Extraído do Fantástico - G1

Dieta mediterrânea diminui 30% risco de derrames e infartos

Fantástico mostra que é fácil fazer a dieta que reduz em até 30% o risco de derrames e infartos.

 Nesta semana os amantes da boa comida tiveram uma excelente notícia. Uma pesquisa divulgada por uma das mais respeitadas revistas médicas do mundo revela: a dieta mediterrânea reduz em até 30% o risco de derrames e infartos - a causa número um de mortes no Brasil e no mundo.
Foi justamente da terra do presunto cru – e de tantos outros embutidos tentadores – que veio a notícia.
Mas o pessoal que trabalha, no mercado popular em Barcelona, já sabia.
“Como peixe todo dia”, diz o vendedor.
“O melhor remédio pra saúde é comer bem”, diz outro vendedor.
Na região do Mar Mediterrâneo, na Europa, isso significa muito peixe, grãos, legumes, verduras, frutas, nozes e castanhas. E azeite.
A pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade de Barcelona já é considerada a maior em todos os tempos sobre os benefícios da chamada alimentação mediterrânea.
Os médicos acompanharam um grupo de 7.447 espanhóis, homens e mulheres, na faixa dos 55 aos 80 anos, período considerado crítico para as doenças do coração. Todos eles, pacientes de alto risco, com excesso de peso, pressão alta, colesterol, diabetes e até fumantes.
Os participantes foram divididos em três grupos. O primeiro se comprometeu a seguir uma dieta com pouquíssima gordura. E os outros dois grupos fizeram a famosa dieta mediterrânea. Um caprichando no azeite e o outro, nas nozes e castanhas. A pesquisa durou quase cinco anos.
O coordenador do estudo, Ramón Estruck, conta que quem seguiu a dieta mediterrânea diminuiu em 30% o risco de infartos ou derrames, que tantas vezes matam.
“Nós já sabíamos que esse tipo de alimentação baixava a pressão arterial, reduzia o colesterol, combatia inflamações, mas nunca ninguém tinha provado que poderia evitar mortes por doenças cardiovasculares”, disse Ramón.
A pesquisa repercutiu no mundo inteiro.
“Isso foi de fato uma novidades. O estudo teve que ser interrompido porque o benefício estava tão grande que passou a ser antiético deixar as pessoas naquele grupo que não fazia a dieta do mediterrâneo”, contou a diretora do Instituto Nacional de Cardiologia Cynthia Magalhães.
No Brasil também dá para seguir a dieta mediterrânea.
O Fantástico convidou uma nutricionista para mostrar como os restaurantes por quilo estão cheios de boas opções.
“O prato ele é composto por metade de legumes e verduras, um quarto dele de carboidratos e grãos, e o outro um quarto de peixe”,
E se você quiser mesmo seguir a dieta mediterrânea tradicional, a que foi testada pelos cientistas, o recomendado é comer peixe no mínimo três dias na semana.
Anote aí: pode ser pescada, tilápia, sardinha, salmão.
O importante é ficar atento ao preparo: melhor o peixe grelhado ou no forno. Nada de peixe frito!
Mas quem resiste às tentações?
“Chega sexta-feira e a gente sai da dieta, come uma carne gorda, um gorgonzola, um camarão com catupiry, uma batata-frita”, diz Jorge.
“A carne vermelha, principalmente essa, com essa gordurinha, é um importante inimigo do coração”, explica a nutricionista Danielle Resende.
Comer carne vermelha e frango pode, mas sem gordura, e no máximo duas vezes por semana.
“Nós montamos três opções de pratos da dieta mediterrânea. Nesse primeiro prato a gente tem arroz integral, legumes e verduras variados, e um peixe com molho de tomate, que é um protetor cardíaco. Nesse segundo prato, a gente tem a batata, em substituição ao arroz, usamos a soja em grãos, legumes e verduras variados. E nesse caso, a gente usou um peixe com salsinha”, mostrou a nutricionista. “Nessa terceira opção a gente tem a combinação do arroz com feijão, uma saladinha de legumes grelhados, sempre uma folha, pra acompanhar. E o salmão como a nossa proteína do dia”.
Mais uma vez atenção: é fundamental comer todos os dias um punhado de nozes, castanhas, amêndoas, misturados na comida ou não.
E para completar, a proteção especial do principal ingrediente do mediterrâneo: o azeite extra virgem.
“O que não pode é achar que está protegido só porque está botando azeite na feijoada, por exemplo”, adverte Cynthia Magalhães.
O azeite é para ser usado com alimentos saudáveis! Prato feito, é hora de brindar, afinal a dieta também recomenda tomar uma taça de vinho por dia. Ou um copo de suco de uva.
Saúde!

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