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Óleos Vegetais Características e Diferenças


Resolvi abordar esse tema por que tenho observado inúmeras duvidas de pessoas conhecidas que acabam pagando caro pra substituir o velho óleo de soja de todo dia. Muitas vezes o consumidor desconhece os reais benefícios e diferenças existentes entre os tipos de óleos.

Os óleos, retirados de alimentos de fonte vegetal, contém ácidos graxos insaturados que desempenham funções importantes no organismo, como a proteção cardiovascular. Os ácidos linoléico (ômega 6) e linolênico (ômega 3) são considerados essenciais pois não são produzidos em nosso organismo e por este motivo, devem estar presentes em nossa alimentação. A composição dos ácidos graxos (ômega 3, 6 e 9) é variada entre os óleos e por este motivo alguns são considerados mais saudáveis e outros não.
Apesar de trazerem benefícios, os óleos possuem valor calórico elevado e não devem ser consumidos exageradamente. Além disso, o consumo excessivo do ácido graxo ômega 6 estimula a produção de substâncias pró-inflamatórias, que em excesso estão associadas ao desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares, doenças inflamatórias (por exemplo artrite) entre outras. Em contrapartida, o ômega 3 possui atividade antiinflamatória e por este motivo, a ingestão dos ômega 3 e 6 deve ser equilibrada.
Recomenda-se que a relação na ingestão de ácidos graxos poliinsaturados seja de 4 gramas de ômega 6 para 1 grama de ômega 3.

Características e Indicações dos Óleos mais Utilizados pelos Brasileiros
- Óleo de soja: Possui elevado teor de Omega 6. Muito utilizado na cocção e na produção de gorduras hidrogenadas pela industria.
- Azeite de oliva: É fonte de ômega 6 e possui alto teor de ômega 9 que o torna um importante protetor cardiovascular pois o ômega 9 auxilia no aumento do colesterol HDL (“colesterol bom”). Além disso, possui substâncias antioxidantes, que previnem o envelhecimento celular e o desenvolvimento de diversas doenças.
- Óleo de linhaça: óleo vegetal que possui o maior teor de ômega 3. Auxilia no tratamento de dislipidemias (alteração nas taxas de colesterol e triglicerídeos), reduz o risco de doenças cardiovasculares (infarto, AVC, etc) e alguns estudos mostram que seu consumo pode auxiliar no tratamento para redução de peso.
- Óleo de Girassol e de Milho: Possuem um percentual maior de ômega 6 quando comparado ao óleo de soja. Não devem ser consumidos em excesso, e não é recomendado que sejam utilizados em substituição ao óleo de soja em um tratamento ou prevenção de doenças cardiovasculares, e outras doenças crônicas.
- Óleo de Canola: Equilibrado em ômega 3 e 6, boa fonte de ômega 9 e rico em vitamina E. Tem o menor teor de gordura saturada entre os óleos vegetais. É comumente utilizado para cocção e uma boa substituição para o óleo de soja em indivíduos que apresentem taxas de colesterol alteradas.
- Óleo de coco: possui alto teor de ácidos graxos saturados. Alguns estudos têm mostrado que seus ácidos graxos saturados podem acelerar o metabolismo, melhorar a queima da gordura corporal e assim ajudar no tratamento de perda de peso.
Comparação Entre os Principais Óleos da Dieta


Lembrando Q: Os componentes dos óleos podem ser alterados e perder seus benefícios quando submetidos ao calor. Por isso, a maioria dos óleos vegetais não deve ser aquecido a temperaturas elevadas e por mais de 6 minutos. 

Texto: 
Deane Franco - (Nutricionista CRN1 - 8053)

Fonte: 
Rev. Nutr. vol.24 no.1 Campinas Jan./Feb. 2011
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Salada de Feijão Branco



Ingredientes:
- 2 xícaras de feijão branco
- 1 tomate vermelho bem firme
- Salsa e cebolinha fresca
- Pimenta e sal a gosto
- Azeite de Oliva
- Folhas de hortelã frescas
 

Modo de fazer:

Cozinhe o feijão branco ao dente com sal. Depois escorra e deixe esfriar.

Acrescente o tomate e a cebola picados, o tempero verde, a pimenta a gosto, o vinagre, o azeite de oliva e as folhas de hortelã frescas. Misture os ingredientes com cuidado e estará pronto para servir.

Quantidade de Calorias a cada 100g: 80 kcal
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Berinjela Recheada


Ingredientes:
4 colheres (sopa) de azeite
1 cebola picada
1 dente de alho amassado
1 tomate picado
2 berinjelas grandes cortadas ao meio e aferventadas
1 xícara (chá) de ricota fresca
50g de queijo parmesão ralado
Sal e pimenta-do-reino a gosto
1 xícara (Chá) de queijo mussarela ralado
Óleo para untar

Modo de fazer:
Aqueça o azeite e refogue a cebola, o alho e o tomate. Retire a polpa das berinjelas e reserve as cascas. Coloque a polpa no liquidificador, acrescente o refogado da panela, a ricota, o parmesão, sal, pimenta e bata até misturar, mas sem desmanchar.

Recheie as cascas das berinjelas, polvilhe com mussarela e leve ao forno médio preaquecido, por 10 minutos, em uma assadeira ou refratário.
Rendimento: 4 porções
Quantidade de Calorias a cada 100g: 120 Kcal
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Azeite de Oliva - Benefícios do azeite para a saúde





O óleo de oliva possui várias substancias benéficas à saúde. Ele pode reduzir a quantidade de LDL (mau colesterol) do organismo, devido a sua grande quantidade de gordura monoinsaturada, o fator importante é que essa gordura não se transforma em colesterol. Esse fator reduz o risco de infarto ou AVC, uma vez que o consumo regular do óleo de oliva reduz a formação de placas de ateroma nas paredes dos vasos sanguíneos.
O  azeite de oliva previne oxidações biológicas porque é rico em polifenol, reduz a formação de radicais livres. Os radicais livres são muito nocivos à saúde pois são responsáveis pelo envelhecimento, e doenças degenerativas, como o câncer por exemplo.
Formas de Classificação do Azeite
Ao consumir o produto, é aconselhável que se verifique sua acidez (quanto menor, melhor) e a data de validade. Normalmente o azeite deve ser consumido em 12 meses. Antigamente era possível encontrar no comércio azeites de primeira e de segunda prensagem mas atualmente o processo é único e o azeite é prensado uma única vez a frio ou pela variação de pressão e temperatura.
§  Azeite de Oliva Virgem: obtido por processos mecânicos. Dependendo da acidez do produto obtido, este azeite pode ser classificado como sendo do tipo extra, virgem ou comum. O azeite virgem apresenta acidez máxima de 2%.
§  Azeite de Oliva Refinado: produzido pela refinação do azeite virgem, que apresenta alta acidez e incidência de defeitos a serem eliminados na refinação. Pode ser misturado com o azeite virgem.
§  Azeite Extra-Virgem: O azeite não pode passar de 0,8% de acidez (em ácido oléico) e nem apresentar defeitos. O órgão que os regulamenta e define quais defeitos são catalogados é o Conselho Oléico Internacional.
§   Azeite de oliva Comum: é obtido da mistura do azeite inadequado ao consumo, reciclado por meio de processos físico-químicos e sua mistura com azeite virgem e extra-virgem. O azeite de oliva comum não possui regulamentação.

Dicas de Uso Culinário do Azeite por Acidez

Tipo
Acidez
Utilização
Extra virgem
< 0,8%
Saladas e molhos
Virgem Fino
1,5%
Saladas e molhos
Semifino
3,0%
Saladas e frituras
Refinado
>3,0%
Frituras de imersão
Puro
>2,0%
Frituras, assados e marinados

Texto: 

Deane Franco - (Nutricionista CRN1 - 8053)
Fontes: wikipedia.org; dicas de nutrição.com; olivicultura-rs.com.br/
legislação_azeite;  http://www.scielo.org
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O Que é Nutrição Funcional?

 
 
A Nutrição Funcional é uma forma mais dinâmica de abordar, prevenir e tratar desordens crônicas complexas através da detecção e correção dos desequilíbrios que geram as doenças, atuando desta forma na causa, e não  apenas tratando os sintomas.

Para isto, deve-se respeitar a individualidade  de cada organismo, o que resulta em planos alimentares exclusivos e suporte  nutricional adequado para cada paciente após uma detalhada e minuciosa anamnese clínica e nutricional.

Com isso, é possível saber quais são os  alimentos que funcionam para cada um e os que podem provocar desequilíbrios  orgânicos e doenças, auxiliando o organismo a funcionar plenamente e  permanecer com saúde e vitalidade.

Dentre alguns destes desequilíbrios  orgânicos e doenças onde a nutrição funcional pode reduzir o risco ou auxiliar no tratamento, podemos citar: fadiga, excesso de peso, doenças cardiovasculares, diabetes e síndrome metabólica, candidíase crônica e  demais complicações fúngicas, disfunções hepáticas, alergias alimentares, exposição excessiva a toxinas ambientais, déficit de memória e/ou concentração, doenças neurológicas, dentre outros.

Além disso, é essencial  para a mulher que planeja uma gestação saudável e equilibrada para seu bebê,  bem como o devido acompanhamento pré e pós gestacional.


 
Alguns Alimentos Funcionais

Hortaliças
Efeitos Terapêuticos
Berinjela, brócolis, salsa, repolho e pimenta.
Aumenta a atividade enzimática favorecendo a absorção de nutrientes; inibe nitrosaminas (substancias cancerígenas).
Aspargo
Protege contra doenças cardíacas, catarata e asma.
Couve flor, mostarda e repolho
Inibem o estrogênio e induzem o crescimento e proliferação de enzimas contra fatores cancerígenos.
Aipo, rabanete, couve e pepino
Protege contra doenças cardíacas e circulatórias e melhora a imunidade celular. 
Alho e cebola
Estimula a produção de enzimas de proteção
Couve de Bruxelas, espinafre e pimentão
Aumenta a imunidade contra infecções
Cenoura e abobora
Auxilia na deficiência de vitamina A, previne mutações celulares e oxidação do colesterol LDL.
Melancia e tomate
Protege contra câncer de próstata.
Mamjericão
Auxilia na atividade das enzimas de proteção.



Resolvi abordar aqui alguns alimentos e hortaliças, tendo em vista a existência de inúmeros outros tipos de alimentos, condimentos, frutos oleaginosos, frutas, legumes e verduras.  

Texto: 
Deane Franco - (Nutricionista CRN1 - 8053)
 
Fontes: 
Junqueira & Peetz, 2008; 
Substâncias Funcionais presentes em hortaliças;
Embrapa Hortaliças 2006; http://www.scielo.org
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Dez passos para uma Vida Saudável


Recomendações para uma alimentação saudável

1.    Iniciar as refeições pelas frutas ou vegetais;
2.    Comer devagar e mastigar bem os alimentos;
3.    Tomar bastante água nos intervalos das refeições, mantendo a urina clara;
4.    Usar óleo vegetal em pequenas quantidades;
5.    Preferir alimentos ricos em fibras: verduras e legumes crus, frutas com cascas e bagaços;   
6.    Evitar frituras;
 

7.    Reduzir o consumo de açúcar e sal;
8.    Não utilizar temperos prontos e caldos de galinha, de carne e de legumes, preferir temperos naturais;
9.    Evitar refrigerantes, doces, chocolates, balas, biscoitos recheados, macarrão instantâneo, salgadinhos;
10.  Fazer exercícios regularmente, sob orientação profissional.
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