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Frutos Exóticos São Considerados Funcionais


Extraído do Correio Braziliense 
Alguns frutos exóticos que circulam nas mercearias chiques da cidade também são considerados funcionais, com propriedades benéficas.

Publicação: 25/11/2012 08:00 Atualização: 23/11/2012 19:11
Exótico: "1. Não originário do país em que ocorre; que não é nativo ou indígena; estrangeiro. 2. Esquisito, excêntrico, extravagante". As duas definições saíram do dicionário Houaiss e podem causar alguma confusão quando falamos de frutas. Para os acadêmicos, o que vale é a primeira, mas os consumidores usam o termo para se referirem a variedades que não conheciam até então.

Na verdade, a maioria das frutas comuns para os brasileiros são exóticas. É o caso, entre outras, da manga, vinda da Índia, e da laranja, trazida da China pelos portugueses. O pesquisador Marcelo Fideles, da Embrapa Cerrados, explica que os frutos brasileiros são chamados silvestres. É aí que entram o maracujá, o abacaxi e aquelas espécies típicas do cerrado, como o pequi, a mama-cadela, o cajuzinho do cerrado e a mangaba.

A migração de frutas é antiga. "São plantas nativas das Américas (mas não do Brasil), da Europa, da Ásia ou da África que, por terem muitas qualidades, foram trazidas para nosso país. Isso vem acontecendo há muito tempo, desde antes da chegada dos portugueses", explica o botânico Gil Martins Felippe, autor do livro Árvores frutíferas exóticas. Conhecer o local de origem é fundamental para estudar as plantas e trabalhar no melhoramento da espécie. Para determinar se a variedade já existia aqui antes da chegada dos europeus, os pesquisadores estudam registros fósseis da planta em outros períodos, como sementes, grãos de pólen, restos de folhas e de madeira.

Muitas das frutas exóticas contêm antioxidantes que auxiliam no combate de radicais livres e atuam na prevenção de doenças crônicas. Conheça algumas frutas que vieram de longe e que podem contribuir para sua alimentação.

Pitaya (fruta-dragão)
 (Embrapa Cerrados/Divulgação)
Tanto por sua aparência quanto por sua origem, a pitaya é bem exótica. Em Brasília, o tipo mais fácil de achar é o de casca vermelha. A polpa é esbranquiçada, tem várias sementes pretas e o sabor lembra uma mistura de kiwi e maracujá. É comida crua ou em calda, em saladas, sobremesas, sucos, xaropes e coquetéis. Da fruta se produz até vinho e, no Brasil, tem se tornado popular como ingrediente da famosa caipirinha. Comestíveis, as flores são colocadas em sopas.

A origem exata da pitaya não é conhecida. Sabe-se que os astecas já a apreciavam e a consideravam refrescante, aponta o botânico Gil Felippe. Os principais produtores mundiais são Colômbia e México, mas o Brasil também fornece exemplares. No cerrado, ela é considerada uma alternativa para o aproveitamento de solos pedregosos, arenosos e maciços rochosos. A Embrapa Cerrados tem trabalhado no melhoramento da espécie com o objetivo de atingir uma padronização no cultivo. O processo consiste na coleta e na caracterização de pitayas de diferentes regiões. "As plantas mais vigorosas, mais produtivas e com frutos maiores são selecionadas. São feitos cruzamentos entre elas e as plantas filhas são novamente selecionadas e intercruzadas. O objetivo é, após 10 anos, termos uma que possa ser recomendada para cultivo pelos fruticultores", explica Fábio Faleiro, pesquisador de genética e biotecnologia da Embrapa Cerrados.

Por que consumir? 

A fruta-dragão, apelido vindo de seu nome em inglês (dragon fruit), é rica em vitamina A, importante para o desenvolvimento infantil, auxiliar no funcionamento dos olhos e na defesa do organismo, informa a nutricionista Patrícia Inácio Martins, da FR Nutri. As sementes da fruta também ajudam no funcionamento do intestino. 

"O mais indicado é ingerir pela manhã, já que as sementes têm efeito laxante, mas quem não sofre do problema pode consumir em qualquer horário", recomenda a nutricionista Vivian Goldberger. Também é rica em vitamina C, cálcio e potássio. Daísa Pinhal, nutricionista do Oba Hortifruti, acrescenta outros benefícios. "A polpa contém uma substância que atua como calmante. Além disso, possui ação antioxidante, auxilia na imunização do organismo e na formação da pele", afirma.

Atemoia 
 (Zuleika de Souza/CB/D.A Press)
Também chamada atemola, nasceu do cruzamento da fruta-do-conde com a cherimoia em países da África, nos Estados Unidos e em Israel. Aliás, "ate" é a palavra mexicana para fruta-do-conde. 
O fruto tem forma de coração, com casca rugosa e pontiaguda, e pesa até dois quilos e meio. A polpa é macia, de cor branca ou creme, com sementes negras. "A polpa do fruto é muito saborosa. É uma fruta para ser comida ao natural, mas pode ser usada em sucos e sorvetes", afirma Gil Felippe. O primeiro plantio no Brasil foi em 1950 no Instituto Agronômico de Campinas. A produção é concentrada nos estados do Sul e do Sudeste — e também na Bahia. A atemoia já entrou de vez no cardápio dos brasilienses e é, hoje, muito procurada na Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), que a comercializa na casa de toneladas por mês.

Por que consumir? 

De acordo com a nutricionista Patrícia Martins, da FR Nutri, o fruto é muito nutritivo, de sabor doce e sem acidez. Apresenta boa quantidade de fibras e de vitamina C. Porém, deve ser apreciado com moderação. "Ela apresenta valor calórico moderado, por isso, não deve ser consumida em grandes quantidades", alerta. Cada 100g de atemoia têm cerca de 24g de carboidrato e 0,4g de gorduras. Vivian Goldberger indica a fruta para praticantes de atividade física, já que ela é fonte de potássio (importante para a contração muscular). 

A atemoia tem ainda elevados teores de cálcio, ferro, zinco, magnésio, proteínas e vitaminas B1 e B2 (atuantes no sistema imunológico).

Mangostim 

Conhecido também como mangostão, é natural da Malásia, mas seu apelido, fruta-da-rainha, vem da Inglaterra (dizem que era a fruta preferida da rainha Vitória). Pode ser consumido em seu estado natural ou servir de ingrediente para doces, sucos e geleias. O sabor é doce e levemente ácido, similar ao do melão. Os gomos brancos são similares ao da polpa da lichia, e as sementes, comidas cozidas ou assadas. A fruta chegou ao país na década de 1940, primeiro no Pará, onde ainda é cultivada. Também é produzida no sul da Bahia e, em menor escala, no Espírito Santo e em São Paulo. Quem abastece a praça do DF são os baianos, que também usam a madeira da árvore do mangostim na fabricação de móveis.

Por que consumir? 

De acordo com a nutricionista Vivian Goldberger, a fruta é rica em agentes fenólicos, substâncias com ação antioxidante que combatem os radicais livres e previnem o envelhecimento celular. Uma pesquisa realizada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (ESALQ) confirmou essas propriedades. Nos Estados Unidos, o mangostim é usado na produção de suplementos dietéticos.

Granadilla 
 (Zuleika de Souza/CB/D.A Press)
Parecida com o maracujá, mas menos ácida, é nativa das montanhas andinas entre a Bolívia, a Venezuela e a Colômbia. Também cresce na Argentina e no norte do México. A casca é dura e escorregadia, e a polpa, gelatinosa e transparente. O sabor é suave e doce. Curiosamente, o Brasil é um dos maiores produtores mundiais da fruta, ficando ao lado do Peru, da Venezuela, da Colômbia, do Equador, da África do Sul e do Quênia. Pode ser consumida ao natural ou misturada ao iogurte, salada de frutas e sorvetes. É considerada um tranquilizante natural.

Por que consumir? 

A granadilla é fonte de minerais e vitaminas A, C e K. "Ela contém muitos nutrientes benéficos, como alguns fitoquímicos que contribuem para a diminuição do colesterol", afirma Patrícia Inácio Martins. Já a presença de fibras solúveis faz com que essa fruta seja ótima para o controle do diabetes. Por conter cálcio, ferro e fósforo, a granadilla também é indicada para crianças em fase de crescimento, segundo Vivian Goldberger. A fruta também é fonte de potássio e de vitaminas B1 e B2.
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Chá de abacaxi - emagrecedor


Chá de abacaxi além de ser uma delícia é bom para emagrecer, pois é diurético e ainda ajuda para o bom funcionamento do intestino.

Receita do chá de abacaxi

Casca de um abacaxi
1 litro de água
6 folhas de hortelã
1 canela em pau
Adoçante a gosto

Primeiramente, ferva as cascas do abacaxi na água por aproximadamente dez minutos. Em seguida, desligue o fogo e acrescente as folhas de hortelã para dar sabor. Tampe e deixe por mais cinco minutos descansando. Depois disso, basta coar e adoçar a seu gosto, mexendo com a canela.
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A IMPORTÂNCIA DO CAFÉ DA MANHÃ


Extraído do Nutrição e Exercício
A IMPORTÂNCIA DO CAFÉ DA MANHÃ


Você já deve estar cansado de ouvir isso: café da manhã é realmente a refeição mais importante do dia. Mas, muitas pessoas ainda estão perdendo ou deixando de fazer seu desjejum! Você é um dos mais de 150 milhões de pessoas que não fazem o café da manhã? Ou sua ideia de café da manhã é um café e um bolo ou ainda o pão francês com café preto? Se assim for, então siga estas dicas para começar a consumir um desjejum perfeito.

 Há várias razões principais para começar cada dia com uma refeição nutritiva pela manhã:

1. O café da manhã estimula o metabolismo. Ao iniciar o seu dia com carboidratos complexos saudáveis (FIBRAS), juntamente com proteínas magras, você irá aumentar a queima de calorias, acelerando o seu metabolismo. Então, você realmente DEVE comer para perder peso!
2. Pessoas com hábito de realizar o desjejum são mais magras. As pessoas que tomam café da manhã estão mais propensas a manter o peso saudável do que aqueles que não o fazem. Pesquisas mostram que cerca de 78% das dietas bem sucedidas possuem o café da manhã como uma das principais refeições, em comparação com apenas 4% que raramente comem no período da manhã. Por quê isso acontece? Pessoas que não costumam realizar o desjejum geralmente passam horas sem se alimentar, gerando um excesso de fome na próxima refeição associada ao consumo de grandes porções e alimentos ricos em calorias. Um café da manhã realizado de forma adequada pode mantê-lo longe de comer em excesso no final do dia.
3. O café da manhã fornece o “combustível” para iniciar o seu dia. Consumir uma refeição matinal equilibrada irá ajudá-lo a realizar suas atividades melhor no seu dia a dia, tanto mentalmente quanto fisicamente.

Como construir um desjejum em 3 passos
Passo 1 – Proteína
Um estudo publicado recentemente mostrou que comer mais proteínas no café da manhã pode ajudar não ter compulsões durante o dia, ou seja, a comer menos nas próximas refeições, e reduzir o consumo de alimentos “não saudáveis”. Boas fontes de proteína incluem ovos, iogurte desnatado e queijos magros (ricota, cottage, queijo branco), e proteínas do pão integral.
Passo 2 – Cereais integrais
Grãos integrais são responsáveis pela energia que você precisa para alimentar sua manhã e o resto do dia, mais fibras devem ser consumidas para promover a saciedade e controlar a fome. Boas fontes são: pão integral com pelo menos 3 g de fibra, cereais integrais, farinha ou flocos de aveia, quinua, linhaça, amaranto em flocos, granola sem açúcar, entre outros.
Passo 3 – Frutas e vegetais
Todos nós precisamos aumentar o consumo de frutas e vegetais, e café da manhã é o momento perfeito para consumirmos algumas porções destes alimentos na dieta. Eles irão proporcionar ao nosso organismo vitaminas e sais minerais, fibras e antioxidantes.


 Desjejuns em menos de 10 minutos
Se você acha que não tem tempo para preparar seu café da manhã, pense novamente. Em apenas 10 minutos ou menos, você pode ter uma refeição saborosa, nutritiva, e que para começar o seu dia com muita disposição.
Aí vão algumas ideias rápidas para o preparo de um desjejum saudável, confira a lista abaixo:
  • Acrescente 1 xícara de flocos de aveia com 2 colheres de sopa de nozes picadas e 2 colheres de sopa de frutas secas, uma pitada de canela e uma colher de sopa de mel;
  • Junte 1 ovo + 2 claras, uma pitada de sal marinho e ervas a vontade, mexa e prepare um omelete simples, mas muito saboroso;
  • Corte 1 banana grande em fatias, acrescente 2 colheres de sopa de quinua em flocos (ou aveia) e salpique canela + uma colher de sopa de mel;
  • 1 iogurte desnatado batido com ½ papaya e 2 colheres de sopa de amaranto em flocos;
  • 3 rolinhos de peito de peru com mussarela + café com leite semi ou desnatado;
  • 2 fatias de queijo branco com tomate e manjericão + suco de couve com limão;
  • 2 ovos mexidos com ervas e chá com mel ou stévia;
  • 1 pote de iogurte desnatado natural batido com essência de baunilha e canela em pó + 10 morangos com farinha de linhaça;
  • 1 copo de leite desnatado batido com cacau em pó, adoçante e 1 banana nanica
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Maracujá - fruta de baixo índice glicêmico


O maracujá é uma fruta de baixo índice glicêmico e, por isso, é indicada para diabéticos. A fruta tem propriedades anti-inflamatórias que ajudam dor de cabeça e de dente. É fonte de vitaminas A, C e do complexo B. Além disso, apresenta boa quantidade de sais minerais (ferro, sódio, cálcio e fósforo).
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