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Alimentos termogênicos para emagrecer


Extraído do Minha Vida


Conheça sete alimentos termogênicos que te ajudam a emagrecer

Eles aumentam o gasto calórico de seu organismo e aceleram os resultados

POR ANA PAULA DE ARAUJO - PUBLICADO EM 01/06/2011

Todas as atividades realizadas pelo corpo consomem energia, certo? Isso inclui o processo digestivo, que pode ser usado a seu favor para emagrecer quando o que está em questão são os alimentos termogênicos. Esses alimentos são capazes de aumentar o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico. 

De acordo com a nutricionista Daniela Cyrulin, de São Paulo, quanto mais difícil for a digestão do alimento, maior será o seu poder termogênico. A nutricionista funcional Luciana Harfenist, do Rio de Janeiro, explica: "As substâncias termogênicas contidas em certos alimentos têm a capacidade de aumentar a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e aumentando a queima de gordura. A termogênese é um processo regulado pelo sistema nervoso e interferências neste sistema podem ajudar no controle de emagrecimento e obesidade". 

No entanto, sabe-se que não existem milagres quando o assunto é perder peso. Para que esses alimentos mostrem resultado, é necessário aliá-los à dieta regrada e exercícios físicos. Além disso, os termogênicos possuem algumas restrições. "Quem tem hipertireoidismo não deve ingeri-los, visto que o metabolismo já está muito elevado, o que aumenta o risco de perda de massa muscular", exemplifica Daniela. Luciana também lembra que crianças e gestantes, pessoas com cardiopatias, hipertensão, enxaqueca, úlcera e alergias não devem abusar desses alimentos, pois eles podem levar a aumento da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia. 

Saiba quais são os principais alimentos termogênicos e aprenda a utilizá-los - mas sem esquecer de passar antes por uma avaliação nutricional.  

  • Pimenta vermelha - Getty Images
  • Chá verde - Getty Images
  • Canela - Getty Images
  • Gengibre - Getty Images
  • Chá de hibisco - Getty Images
  • Salmão é rico em Ômega 3 - Getty Images
  • Água gelada - Getty Images
 
 
DE 7
Pimenta vermelha - Getty Images
Pimenta vermelha: Esse tipo específico de pimenta é rica em capsaicina, substância que favorece o aumento da quebra de gorduras no tecido adiposo. Ela aumenta em até 20% a atividade metabólica se ingerida na quantidade de três gramas por dia, podendo ser adicionada em saladas e pratos quentes como tempero.
Chá verde - Getty Images
Chá verde (Camellia sinensis): "Assim como a pimenta, esse chá favorece a utilização da gordura corporal como fonte de energia em função do estimulo metabólico", afirma a nutricionista funcional Luciana Harfenist. Para que o efeito aconteça, a nutricionista Daniela Cyrulin aconselha cinco xícaras de chá por dia durante três meses. Mas, cuidado: quem tem insônia não deve ingerir o chá verde na parte da tarde ou noite. 
Canela - Getty Images
Canela: A nutricionista funcional Luciana Harfenist destaca que, além de aumentar o metabolismo basal, a canela possui alto teor de cálcio mineral, substância importante para o emagrecimento. Polvilhada por cima de frutas (aproximadamente uma colher de chá rasa), contribui com o emagrecimento e ainda torna a refeição deliciosa, como aconselha a nutricionista Daniela Cyrulin. 
Gengibre - Getty Images
Gengibre: Essa raiz pode aumentar o gasto calórico em mais de 10%. "O gengibre pode ser consumido de diversas formas, cru, em marinadas para temperar carnes, aves e peixes, e ainda fica ótimo em molho de tomate, sopas de legumes e chá, quando misturado com outras ervas", sugere a nutricionista funcional Luciana Harfenist. A quantidade indicada pela nutricionista Daniela Cyrulin é de duas fatias pequenas.
Chá de hibisco - Getty Images
Chá de hibisco: Esse chá, assim como os demais termogênicos, aumenta a temperatura corporal durante a digestão e, consequentemente, aumenta o metabolismo. Para que o efeito seja positivo, a nutricionista Daniela Cyrulin aconselha um litro por dia, sendo que, para um litro de água, deve-se usar uma colher de sopa da flor. 
Salmão é rico em Ômega 3 - Getty Images
Alimentos com Ômega 3: A nutricionista funcional Luciana Harfenist explica que o omêga 3 é encontrado em peixes - como salmão e atum - e em oleaginosas. Ele aumenta o metabolismo basal, melhora a retenção de líquidos e facilita a comunicação entre as células do organismo. 
Água gelada - Getty Images
Água gelada: Sim, até mesmo a água gelada pode te ajudar a emagrecer! Ao ingeri-la, seu organismo gasta energia para elevar a temperatura até a tida como adequada pelo corpo (algo entre 36º e 37ºC). No entanto, o efeito é muito leve. Para melhores resultados, ingira oito copos de água por dia, pois essa medida pode aumentar seu gasto calórico em até 200kcal, como afirma a nutricionista Daniela Cyrulin. 

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Café mais claro tem mais nutrientes e antioxidantes

Extraído do Portal Globo - Bem Estar




Café mais claro contém nutrientes que fazem bem 


para a saúde


Grão menos torrado preserva os antioxidantes que são benéficos. 
Grãos torrados perdem nutrientes porque foram mais expostos ao calor.

Do G1, em São Paulo
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Comprar café não é uma tarefa fácil. São vários tipos nas prateleiras que podem confundir o consumidor. A maioria das pessoas prefere o café mais escuro, que rende mais. Mas segundo a nutricionista Mônica Pinto, esse café escuro tem o grão mais torrado e, por causa da maior exposição ao calor, tem menos nutrientes.
O café com o grão mais claro tem mais nutrientes e antioxidantes que fazem bem para a saúde. É possível identificar essa característica no rótulo: os cafés fortes ou extra-fortes são mais escuros; os cafés gourmet, especial ou 100% arábica têm grãos sem defeitos e mais claros.
Info Bem Estar Café  (Foto: Arte/G1)
O café tradicional é o tipo mais consumido pelo brasileiro e, dentro dessa categoria, estão os tipos forte e extra-forte. A diferença entre eles é o ponto da torra. A barista Isabela Raposeiras explica que esses cafés costumam ser mais amargos e, por causa disso, a pessoa sente vontade de acidionar mais açúcar, o que também pode prejudicar a saúde.
O café gourmet é duas vezes mais caro que o tradicional, porém tem os grãos melhores processados e sem defeitos. A nutricionista Mônica Pinto mostrou que cores diferentes no meio dos grãos significam que houve um problema durante a colheita e os grãos vieram com defeitos.
Segundo o cardiologista Luis Antônio Machado César, não há evidências que comprovem que o café faça mal para o coração. Pelo contrário, há indícios que mostram que a bebida protege o coração e, além de ser uma boa fonte de antioxidantes, pode até prevenir doenças, como diabetes, evitar AVC e infarto e até reduzir a dor de cabeça.
É importante alertar que o café não livra as pessoas de todas essas doenças, apenas diminui o risco. Pessoas que bebem acima de três xícaras por dia já começam a ter esses benefícios, segundo o cardiologista. Fora esses, há também a vantagem de a cafeína favorecer a queima de gordura.
Algumas pessoas podem ter, no entanto, sensibilidade à cafeína. Isso depende da tolerância, do grau de absorção e metabolismo da cafeína, da idade, do peso e ainda fatores da personalidade e psicológicos. Quem tem gastrite, por exemplo, e não abre mão de tomar café, tem que tomá-lo sempre junto das refeições. No caso de pessoas com refluxo, a dica é evitar café e qualquer outro produto com cafeína.
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Manual orienta melhor alimentação em escolas particulares


Extraído do Correio Brasiliense

Manual orienta escolas particulares a 
promoverem alimentação saudável

Publicação: 06/09/2012 12:20 Atualização:
Escolas particulares do Distrito Federal devem receber a partir do fim deste mês cartilhas com orientações sobre como promover a alimentação saudável nas cantinas. Desde esta quarta-feira (5/8), o Ministério da Saúde distribui em Porto Alegre (RS) o manual que incentiva escolas a oferecerem lanches menos calóricos e com maior valor nutritivo aos estudantes. 

A medida começou a ser implantada na capital gaúcha, que tem o maior número de adultos acima do peso (55,4%), de acordo com dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas não Transmissíveis por Inquérito Telefônico (Vigitel). O Ministério espera começar a distribuição do material em outros estados no fim de setembro com o apoio dos sindicatos locais.

Segundo Fátima de Mello Franco, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF (Sinepe-DF), a entidade vai aderir a campanha. "Queremos que os brasilienses sejam mais saudáveis. No Distrito Federal, já existe uma lei que regulamenta o oferecimento de alimentos nas cantinas escolares. A campanha servirá para reforçar essas orientações já praticadas nas instituições", afirma. 

Em 59 páginas, o Manual das cantinas escolares saúdáveis incentiva a substituição de alimentos fritos por assados e industrializados por opções mais naturais e livres de conservantes. O texto ainda aborda como conscientizar as crianças e adolescentes a consumirem alimentos mais saudáveis. 

De acordo com a publicação, se seguidas todas as orientações, em seis meses é possível adequar a cantina para promover uma boa alimentação.

Parte de acordo assinado entre o Ministério da Saúde e a Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), que tem aproximadamente 18 mil escolas associadas, a iniciativa espera reduzir os índices de obesidade gradualmente no país. Segundo Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009 (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34,8% das crianças com idade entre 5 e 9 anos estão acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Já a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE/2009) mostrou que apenas um terço dos alunos matriculados no ensino fundamental da rede privada consome frutas e hortaliças em cinco dias ou mais na semana. Já refrigerantes e frituras fazem parte da rotina alimentar de 40% dos estudantes.
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Efeitos de bebidas esportivas são questionados


Extraído da Folha de São Paulo

Efeitos de bebidas esportivas são questionados em artigos científicos


JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

Uma série de artigos publicada na revista científica "British Medical Journal" questiona a necessidade de ingerir bebidas como Gatorade e Powerade durante exercícios físicos. A bomba dividiu especialistas e causou reações na indústria.



Com o título "The Truth About Sports Drinks" (a verdade sobre bebidas esportivas), um dos textos afirma que "a ciência da hidratação" é uma criação da indústria e que as principais pesquisas que embasaram o consumo de isotônicos nas últimas décadas foram pagas pelas próprias fabricantes.
Adriano Vizoni/Folhapress
"As pessoas são bombardeadas com mensagens sobre o que deveriam beber durante o exercício. Mas esses dogmas são novos", diz o artigo, escrito pela editora de pesquisas da revista, Deborah Cohen, médica. "A indústria patrocinou cientistas, que aconselharam organizações esportivas, que elaboraram diretrizes [...] e espalharam os perigos da desidratação", continua o texto.
O "British Medical Journal" analisou 170 pesquisas durante quatro meses. "Não são estudos de boa qualidade. Quando a pesquisa é financiada, é preciso estar ciente de que resultados negativos não são publicados", disse Cohen à Folha.
Em resposta, a Associação Americana de Bebidas divulgou um comunicado argumentando que o patrocínio não invalida o mérito científico dos estudos.
Já o Colégio Americano de Medicina do Esporte, que tem diretrizes de hidratação seguidas pelo mundo todo, afirmou que vai analisar melhor as provas científicas no futuro.
Bebidas isotônicas são feitas de água, sais minerais e carboidratos. Criadas na década de 1960, puxam um mercado mundial que só cresce.
O Brasil bebeu 75,4 mil litros desses produtos em 2011: um crescimento de 29% em relação a 2009 e de 9% em relação a 2010, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas.

SEM DIFERENÇA
Há pouco consenso na "ciência da hidratação". Uma parte dos especialistas diz que as bebidas esportivas são absorvidas mais rapidamente do que a água pelo organismo --graças à fórmula que mescla carboidratos e minerais imitando as concentrações presentes no sangue.
Para outra parte, não há diferença ou é até pior."A absorção demora quase a mesma coisa", diz Mirtes Stancanelli, nutricionista do esporte e pesquisadora da Unicamp. Para Debora Cohen, isso "não faz muita diferença".
Numa coisa todos concordam: o consumo de isotônico é indicado durante a prática esportiva ou depois --não a qualquer hora e a qualquer um. "Não substitui a água", afirma Heloisa Guarita, presidente da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva.
A bebida tem a metade das calorias de um refrigerante e quantidades significativas de sódio. Por isso, deve ser evitada por quem tem hipertensão, segundo Arnaldo José Hernandez, chefe do grupo de medicina do esporte do Hospital das Clínicas de SP.
Durante a atividade física, o isotônico pode ser bom se houver perda de minerais por meio do suor ou se for preciso repor carboidratos. Aí é fonte de energia e pode melhorar o desempenho. Mas muitos dizem que, na maioria dos casos, água e alimentação certa dão conta.
"Às vezes é necessário, como em provas de 'iron man' que duram horas", diz Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Mas, para a academia de todo dia, não. "O consumo é indicado a partir de uma hora de exercício com sudorese intensa."
Para o educador físico João Bouzas Marins, professor da Universidade Federal de Viçosa, a ideia de repor minerais perdidos no suor é exagero. "Consumimos muito sódio na dieta. A probabilidade de dar problema por falta de sódio é mínima."
Mas Marins reconhece que o carboidrato presente na bebida é útil para dar energia a partir de uma hora de exercício. "Em atividades longas existe risco de hipoglicemia."

QUANTO BEBER
A falta de consenso científico atinge também a ingestão de água durante a atividade física.
"Há risco de desidratação, mas também há risco de hiper-hidratação, quando há a diluição exagerada dos minerais do corpo", diz Souza.
Por conta disso, alguns defendem a ingestão do líquido apenas quando se está com sede. "Se não há sede, não há necessidade de beber. Não parece lógico para um sistema testado exaustivamente na natureza?", questiona Luiz Oswaldo Rodrigues, fisiologista do esporte da Universidade Federal de Minas Gerais.
Já os adeptos da hidratação preventiva argumentam que a sede é indício de desidratação, ainda que leve. "Perdemos água o tempo todo e não temos um reservatório. Isso é potencializado no exercício. É importante se hidratar antes da sede", defende Heloisa Guarita.
A recomendação da nutricionista é beber até 250 ml 20 minutos antes da atividade física e, em média, 250 ml a cada 20 minutos de prática.
Já para Turíbio Leite de Barros, fisiologista do exercício da Unifesp, o ideal é ingerir o que é perdido. Isso pode ser calculado se o praticante se pesar antes e depois do exercício. "A taxa de sudorese varia muito de pessoa para pessoa. Se ela perde, em média, um quilo, pode dividir a ingestão de um litro de água durante a prática do exercício."

Editoria de Arte/Folhapress
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Polêmica sobre o valor nutricional dos orgânicos

Extraído do PortalOrgânico

Stanford retoma polêmica sobre o valor nutricional dos orgânicos
produção


Produtores de Parelheiros que estão deixando os agrotóxicos. Mais saúde
Tânia Rabello


Entre as matérias publicadas nos jornais e na web ontem, além de na TV, sobre o estudo realizado pelo Centro para Políticas de Saúde da Universidade de Stanford, pela médica Dena Bravata – identificando que não há evidências científicas consistentes de que os alimentos orgânicos sejam mais nutritivos do que os alimentos convencionais –, uma das que mais bem ponderaram o assunto foi a publicada no Estado de S. Paulo, na editoria Vida, escrita pela repórter Mariana Lenharo, que está completa, infelizmente, apenas na edição impressa.

E também o programa Em Pauta, comandado por Sérgio Aguiar, e debatido pelos jornalistas Gustavo Chacra, além de Mara Luquet e Eliane Catanhêde. Chacra destaca o "destaque" do estudo da universidade de Stanford: a própria pesquisa não crava que os alimentos orgânicos sejam tão nutritivos quanto os convencionais. "A pesquisa faz questão de dizer que 'talvez' sejam igualmente nutritivos". O problema é o tratamento que se dá a este tipo de notícia. 

Alguns sites investiram em títulos perigosos, como “Pesquisa põe em xeque vínculo entre produto orgânico e saúde”, publicado no Terra, discorrendo que não há diferença nutricional entre orgânicos e convencionais, ou outro título, “Alimentos orgânicos não têm mais nutrientes do que os convencionais”, publicado no site da Época.

Porém, ao longo dessas reportagens que citaram a pesquisa em Stanford, vários põem em segundo plano argumentos fundamentais em favor dos orgânicos. Ou é de pouca importância destacar – como lembrou o artigo do Estadão e também os outros dois citados – que os orgânicos representam risco 30% menor de contaminação por agrotóxicos e que, segundo o estudo de Stanford, nas carnes de frango e de porco orgânicas havia menos bactérias resistentes a antibióticos? Antibióticos são amplamente utilizados em criações convencionais como “promotores de crescimento”.

Muita gente confunde esses promotores de crescimento com hormônios. É bom frisar, aliás, que não se utilizam “hormônios” nas criações convencionais – que são proibidos, pelo menos no Brasil, e quem os utilizar estará infringindo a lei.

Entretanto, antibióticos são liberados e, em pequenas doses, são ministrados diariamente a esses animais, diretamente na ração. São esses antibióticos que, explicando de maneira simples, praticamente eliminam a flora intestinal benéfica (que filtraria nutrientes, privilegiando o equilíbrio do organismo) desses animais, permitindo que o alimento ingerido seja amplamente aproveitado e, com isso, o animal engorde com rapidez.

Outro ponto fundamental é todo o cuidado ambiental que os produtores orgânicos têm de ter em suas lavouras e criações - se não, simplesmente não conseguem a certificação e o selo emitido pelo Ministério da Agricultura.

A nutrição, afinal

De todo modo, sobre orgânicos e nutrientes já era sabido que não há diferença significativa entre ambos. O leitor do PORTAL ORGÂNICO deve ter visto a entrevista feita com a nossa coordenadora, a nutricionista Elaine Azevedo, especializada em orgânicos, na qual ela explica exatamente esta questão, que aflige tanto consumidores quanto não consumidores de orgânicos. Vale a pena reproduzir um trecho da entrevista e vamos lembrar que hoje, na GLOBO NEWS, às 20h, dra. Elaine dará entrevista sobre o tema no programa Em Pauta exatamente sobre este estudo.

PORTAL ORGÂNICO: Os alimentos orgânicos são mais nutritivos do que os convencionais?

DRA. ELAINE: Primeiro de tudo é bom lembrar que existem vários aspectos de qualidade do alimento orgânico. O valor nutricional é um deles. Mas existem outros, como toxicidade, que é o principal diferencial, durabilidade e características sensoriais, como sabor, cor e textura. Podemos dizer que, a princípio, os orgânicos não têm maior valor nutricional, e sim melhor valor nutricional. Vamos fazer uma relação com o ser humano. Quando comemos demais, não quer dizer que estejamos bem nutridos. Ao contrário. Pode surgir uma tendência à obesidade. E, se comemos pouco e mal, ficamos desnutridos. O ideal, então, é termos a qualidade e a quantidade de nutrientes adequada para a nossa espécie. Nas plantas é a mesma coisa. O solo deve fornecer o necessário, não o excesso. Um solo saudável, enriquecido com adubos orgânicos, é rico em muitos tipos de minerais. Os vegetais cultivados convencionalmente, à base de fertilizantes sintéticos – compostos unicamente de grandes quantidades de nitrogênio, fósforo e potássio de alta solubilidade, o adubo NPK –, acabam absorvendo grandes quantidades de nitrogênio do solo. Por isso, formam mais proteína, mas também mais nitrogênio livre, criando um desequilíbrio interno na planta. Esses vegetais que têm nitrogênio em excesso atraem mais pragas e por consequência tem-se que usar mais agrotóxicos para combatê-las. Ou seja, ter mais proteína não significa necessariamente ser um alimento mais saudável. Já a planta cultivada organicamente recebe e absorve somente os nutrientes de que precisa e tem um equilíbrio no valor nutritivo em geral. Não me refiro especificamente a carboidratos, lipídios e proteínas, que, tanto nos alimentos orgânicos quanto nos convencionais, são formados pela ação da luz solar, pela fotossíntese. Nisso eles podem ser muito semelhantes. Aliás, não são esperadas grandes diferenças de valor nutritivo entre orgânicos e convencionais.

PORTAL ORGÂNICO: Então o que diferencia o alimento orgânico do convencional em termos nutricionais, afinal?

DRA. ELAINE: É a qualidade do solo. Há pesquisas realizadas com alguns alimentos vegetais que comprovam a superioridade de minerais dos orgânicos. São poucas pesquisas ainda, mas nelas se provou que é no teor de mineral que o alimento orgânico pode se diferenciar do convencional. E existem estudos que mostram que o teor dos minerais nos alimentos diminuiu muito por causa dos métodos da agricultura convencional. Por isso os especialistas receitam cada vez mais suplementos sintéticos. Os solos estão pobres; os alimentos produzidos neles também.

PORTAL ORGÂNICO: Além do equilíbrio mineral, há mais alguma diferenciação entre o orgânico e o convencional?

DRA. ELAINE: Sim. Também é comprovado por meio de pesquisas que os alimentos orgânicos têm maior teor de fitoquímicos, substâncias como isoflavona, sulforaceno e licopeno, foco da nutrição funcional. No tomate orgânico, por exemplo, há maior teor de licopeno. Essas substâncias têm diferentes funções no organismo e na planta elas funcionam como um sistema de defesa; ou seja, o sistema imunológico da planta produz fitoquímicos. Os vegetais orgânicos têm que desenvolver um sistema de defesa mais eficiente porque não recebem o agrotóxico que controla as doenças. Novamente, comparando com o organismo humano, se o corpo está bem nutrido (como uma planta orgânica), ele tem um sistema de defesa que produz anticorpos de forma mais eficiente. A planta produz fitoquímicos. E, no caso de alimentos de origem animal, os orgânicos têm, comprovadamente, gordura de melhor qualidade, porque os animais criados organicamente têm a possibilidade de caminhar, ciscar, se movimentar. Aí também comparo conosco: quando fazemos exercícios regularmente, temos gordura corporal de melhor qualidade. Há várias pesquisas que comprovam que os alimentos orgânicos de origem animal (carnes, leites, ovos) têm taxas iguais de ômegas 3 e 6, maior teor de ácidos graxos insaturados e menores teores de ácidos graxos saturados. É bom ressaltar que o teor de gordura de proteína animal orgânica não é maior nem menor. É melhor.

PORTAL ORGÂNICO: São gorduras melhores para o nosso organismo absorver, é isso?

DRA. ELAINE AZEVEDO: A gordura insaturada eleva o nível de lipoproteína de alta densidade no sangue (HDL ou “colesterol bom”) e reduz o nível de lipoproteína de baixa densidade no sangue (LDL, ou “colesterol ruim”). Quando citei a relação entre ômegas 3 e 6, que é de um para um, isso indica também que a gordura é de melhor qualidade. A relação de equilíbrio entre os dois tipos de ácido linoléico (3 e 6) ajuda a evitar os problemas associados ao consumo excessivo de ômega 6 na dieta. Entre tais problemas estão as doenças cardíacas; a arteriosclerose; alguns tipos de câncer; hipertensão; colite e alguma doenças ósseas São assuntos bastante técnicos e o mais fácil é dizer: são alimentos que apresentam gordura de melhor qualidade, uma vez que o animal se exercita.

PORTAL ORGÂNICO: Há pesquisas que comprovam efetivamente tudo isso?

DRA. ELAINE AZEVEDO: Sim. Há várias que demonstram o teor aumentado de fitoquímicos e a qualidade da gordura animal. Em alguns vegetas pesquisados também foi comprovado o maior equilíbrio de minerais. No teor de proteínas, carboidratos e lipídios, porém, se fala em controvérsias na pesquisa. É uma controvérsia que, na verdade, não vai se diluir, porque não se esperam diferenças entre orgânicos e convencionais no quesito valor nutricional. E é um aspecto difícil de pesquisar. O simples transporte do alimento, a quantidade de luz solar ou água que a planta recebe já mudam o valor nutricional, então é um aspecto que precisa ter muito controle para a realização de estudos comparativos. Mas de qualquer maneira não é sob esse aspecto que se pode dizer: ah, é aí que os orgânicos se destacam. Não é por aí. Eu insisto que o valor nutricional não é o aspecto mais importante para definir a qualidade de um alimento. É muito reducionista.
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Alimentos mascaram açúcar


Extraído de Minha Vida

Alimentos mascaram açúcar e você exagera no consumo

Até doces com fama saudável escondem valores que causam estrago na dieta

POR LAURA TAVARES - PUBLICADO EM 31/08/2012

Essa dupla é velha conhecida de quem entra em dieta: optar por grelhados para reduzir o consumo de gordura e evitar doces para não exagerar no açúcar. Enquanto a primeira tarefa depende quase que exclusivamente de disciplina, a segunda reserva algumas pegadinhas. Você sabia, por exemplo, que o ketchup é rico em açúcar? E que a gelatina não é sobremesa das mais saudáveis? "A maior parte das pessoas não sabe que, assim como doces podem ter altas taxas de sódio, como é o caso do refrigerante, salgados podem ter grande quantidade de açúcar", afirma a nutricionista Cátia Medeiros, da clínica Atual Nutrição, em São Paulo.

A seguir, listamos opções aparentemente saudáveis ou que, muitas vezes, não aparentam levar açúcar na composição, mas que podem ser o obstáculo que atrapalha sua meta de emagrecer. Para que a comparação fique clara, tomaremos como parâmetro um pedaço de 100 gramas de bolo de chocolate. A quantidade total de açúcar desse alimento é de cerca de 40 gramas. Todos os valores apresentados nesta reportagem foram retirados das "Tabelas de Composição Nutricional dos Alimentos Consumidos no Brasil" do Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

  • Suco de goiaba - Foto Getty Images
  • Barrinha de cereal - Foto Getty Images
  • Ketchup - Foto Getty Images
  • Iogurte - Foto Getty Images
  • Granola - Foto Getty Images
  • Cereal matinal - Foto Getty Images
  • Gelatina - Foto Getty Images
  • Suco de caixinha - Foto Getty Images
  • Frutas secas - Foto Getty Images
 
 
DE 9
Suco de goiaba - Foto Getty Images

Suco natural

"O suco natural é, de fato, saudável, mas devemos lembrar que para fazer um copo de suco precisamos de várias frutas", afirma a nutricionista Cátia. Assim, o segredo para não extrapolar na quantidade de açúcar e de calorias é moderação. Prefira ainda sucos de frutas que têm grande quantidade de água, como a melancia e o melão. Por fim, evite acrescentar açúcar. "Aprenda a apreciar o açúcar da própria fruta", afirma a profissional. Para exemplificar a quantidade de açúcar, separamos o suco de goiaba.

100 g de suco de goiaba (pouco menos do que metade de um copo) = 14,81 g de açúcar
Barrinha de cereal - Foto Getty Images

Barra de cereal

O selo saudável também não pode ser aplicado a todas as barras de cereais. "Algumas delas contêm grandes quantias de açúcar, principalmente as de frutas", diz a nutricionista Amanda Epifanio, do Citen, em São Paulo. Ela recomenda evitar ainda opções com chocolate, que costumam ser mais gordurosas. Segundo a profissional, uma boa barra de cereais precisa apresentar mais de 2 gramas de fibras em sua composição, menos do que isso indica que ela é feita basicamente de carboidratos.

100 g de barra de cereal = 37,40 g de açúcar
Ketchup - Foto Getty Images

Ketchup

Condimento adorado principalmente por crianças, o ketchup têm grande concentração de açúcar. Para não colocar a dieta em risco, portanto, consuma com moderação. "Prefira ainda aqueles que apresentem o selo 'Minha Escolha', que indica que o produto passou por avaliações mais rigorosas quanto às taxas de sal, açúcar, gorduras saturadas e gorduras trans", afirma a nutricionista Cátia. Evite ainda estimular crianças a comer alimentos apenas porque estão acompanhados de ketchup. Ele não deve ser consumido diariamente.

100 g de ketchup = 22,77 g de açúcar
Iogurte - Foto Getty Images

Iogurte

"Algumas marcas apresentam grande quantidade de açúcar em iogurtes naturais e até mesmo nas versões desnatadas", afirma a nutricionista Amanda. Por isso, certifique-se não só de que ele é menos gorduroso como ainda de que não tem açúcar. Deixe de lado opções com complementos de chocolate, caldas e confeitos. Parar deixar o alimento mais saboroso, bata no liquidificador com frutas frescas. A própria fruta adoça o iogurte.

100 g de iogurte = 13,04 g de açúcar
Granola - Foto Getty Images

Granola

"Aparentemente saudável, a granola costuma ser extremamente calórica e rica em açúcar", afirma Cátia Medeiros. A mistura de frutas secas, grãos e sementes muitas vezes é acrescida de açúcar refinado, o que pode agradar o paladar, mas prejudicar a dieta. Prefira versões sem frutas secas e com açúcar mascavo que, embora calórico, oferece mais nutrientes do que a versão refinada.

100 g de granola = 26,22 g de açúcar
Cereal matinal - Foto Getty Images

Cereal matinal

Cereais podem ser amigos da dieta, desde que você saiba escolher o melhor produto, de acordo com a nutricionista Cátia. Nas prateleiras há inúmeras opções. Comece descartando aqueles com chocolate, coberturas ou acompanhamentos. Procure, então, as versões integrais. Por fim, busque integrais que não apresentam açúcar de adição. Para tornar a refeição ainda mais rica, adicione frutas.

100 g de cereal matinal de milho em flocos = 38,02 g de açúcar
Gelatina - Foto Getty Images

Gelatina

Se você sente que fez uma opção saudável ao trocar um pedaço de bolo ou torta por um copinho de gelatina pode estar se enganando. Em 2009, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor avaliou 11 opções de gelatina sabor morango, sendo quatro na versão tradicional, quatro na versão diet e três na versão zero. A conclusão foi de que o alimento continha muito açúcar ou era acrescido de adoçantes, o que fazia dele contraindicado para crianças e gestantes. Confira a média de açúcar encontrado em diversas marcas desse doce:

120 g de gelatina de morango = 7,9 g de açúcar
Suco de caixinha - Foto Getty Images

Suco de caixinha

Um estudo divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de 2010 mostrou que alguns sucos de caixinha chegam a apresentar mais açúcar do que refrigerantes. Por isso, a ideia de que sucos são sempre saudáveis não é uma verdade absoluta. Por outro lado, entretanto, sucos costumam oferecer nutrientes e vitaminas, ao contrário dos refrigerantes, nos quais nada é aproveitado. "As pessoas acabam adotando sucos de caixinha por sua praticidade, mas, sempre que possível, opte pela versão natural", afirma a nutricionista Cátia. Os dados abaixo foram apresentados no estudo da Anvisa:

100 ml de suco de caixinha = 11 g de açúcar
Frutas secas - Foto Getty Images

Frutas secas

Frutas secas também podem fazer parte da dieta, mas com moderação. "Como a água foi retirada do alimento, elas têm mais nutrientes e açúcar concentrados", afirma a nutricionista Amanda. Segundo ela, 30 g de frutas frescas equivalem a uma fruta inteira, sendo que muitas vezes acabamos consumindo um pacotinho que costuma ter 90 g, ou seja, três frutas. "No organismo, a frutose tem o mesmo efeito de qualquer açúcar: eleva a glicemia e, por isso, ele também deve ser consumido com parcimônia", complementa.

100 g de fruta seca ou desidratada = 38,12 g de açúcar
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